Resenha: Marianas – A Civilização dos Sonhos


O post de hoje está inundado de amor, nadando direto do meu bloguinho para o seu coração... GENTE, EU SOU A RAINHA DOS TROCADILHOS, DIZAÍ!!!

On a serious note, temos aqui a resenha de Marianas – A Civilização dos Sonhos, escrito por E. Chérri Filho, um autor brasileiro, e publicado pela Giostri Editora. Esse é o primeiro livro da Saga das Sereias e chegou até mim autografado como cortesia do próprio autor.

Negada ou escondida dos livros de História, a cidade dos ariatas fica submersa no mais profundo oceano, protegida das sujeiras oceânicas e animais indesejáveis, como se estivesse dentro de um invólucro transparente. Lá, o extraordinário amor entre um homem e uma sereia nasce e enfrenta grandes dificuldades em meio à disputa de poder no fundo dos mares. Jeremy e Licia operam um no outro grandes transformações de pensamentos e sentimentos em razão do que vivem. Inusitado, intenso e sincero.

Marianas – A Civilização dos Sonhos
Conheça o mundo dos ariatas em Marianas – A Civilização dos Sonhos, o primeiro livro da Saga das Sereias, escrito por E. Chérri Filho!Leia a resenha no Nankin Dust: http://goo.gl/o3C5jk
Publicado por Nankin Dust em Segunda, 18 de janeiro de 2016



Jeremy é um cientista apaixonado pelo mar. Desde sua infância, ele acredita na existência de seres humanoides subaquáticos, mas sempre era ridicularizado por isso. Já na vida adulta, conhece Franchi, que compartilha de suas crenças e financia a busca por sereias e civilizações perdidas em baixo d’água.

Chegando ao local que acreditava abrigar as criaturas de seus sonhos, a animação de Jeremy faz com que ele se descuide do equipamento para mergulho e coloque em risco sua própria vida. Felizmente, ele é avistado por Licia, uma sereia que se compadece e decide salvá-lo, levando-o para sua cidade, mesmo sendo contra as leis de seu povo permitir um humano entre eles.


Em primeiro lugar, gostaria de dizer que sou simplesmente apaixonada pela capa desse livro. Ela transmite todo o mistério que envolve sereias e outras criaturas submarinas fantásticas. Também gostei muito da fonte escolhida para “Marianas”!

Durante o início da leitura, tive a impressão de estar imersa em um conto de fadas. O amor quase instantâneo de Licia e Jeremy fez-me lembrar de A Pequena Sereia. A escrita do autor também contribui para isso, sendo bem leve e fluida, sem muitos termos desconhecidos e/ou criados apenas para a história.


No entanto, engana-se quem acredita que Marianas é apenas romance envolvendo espécies diferentes. O amor dos ariatas azuis, a raça de Licia, não é limitado e se estende a todas as criaturas vivas, a sua própria civilização e ao mar. Para ter uma ideia, um dos momentos mais lindos e tristes do livro é quando o amor e sofrimento de uma mãe sereia mexe com todas as fêmeas de uma raça.

Um povo conhecido como “ariatas vermelhos” também se faz presente. Seu líder, Zorguin, é mau e, por consequência, grande parte dos seus liderados também tem a moral corrompida, tendo violência e mentira como algo corriqueiro em suas vidas.


Com duas raças tão diferentes, surgem guerras e disputas, levando o leitor a refletir sobre como uma obsessão disfarçada de amor e a sede de poder podem levar alguém a cometer as maiores atrocidades.

O livro é bem rápido e fácil de ler – dois dias são o suficiente para devorar esta obra –, e a escrita do autor faz parecer que o leitor está envolvido em uma conversa e até se perguntar se sereias existem mesmo. Confesso que passei dias pesquisando sobre mistérios do fundo do mar (e dos rios) após ler.


Os personagens têm personalidades definidas desde o princípio e não há grandes mudanças, exceto Zorguin, que sempre me impressionava. Em vários momentos, não sabia dizer se ele era mau ou bom, não compreendido ou totalmente corrompido, corajoso ou covarde. Sem dúvida, um dos melhores personagens e gostaria de ter lido mais sobre ele.

De negativo, tenho a comentar sobre Licia, cujos elogios não me pareciam merecidos. Os anciãos não cansavam de repetir como ela era uma boa líder, mas suas atitudes eram extremamente imprudentes. Mais de uma vez, ela se colocou em perigo desnecessário e acabou colocando seu povo na mesma situação.


Tive implicância com o uso do termo “cores femininas”, que também vi no primeiro volume de Elfos (leia a resenha), pois, desde que me lembro, acho absurdo dizer que tal cor é “de mulher” ou “de homem”... Nada que atrapalhasse a leitura. Só precisava tirar isso do meu peito mesmo, haha.

A conclusão me assustou um pouco. Não dá para dizer que foi totalmente imprevisível, mas ainda assim fiquei “ué...? COMO ASSIM?”. Todavia, é satisfatória e deixou um pequeno gancho para a continuação da saga.


Para finalizar, indico a todos que procuram um livro de fantasia e romance leve para ler, mas não recomendo a quem tem muita imaginação. Você pode passar horas procurando imagens de sereias, lendo sobre esculturas novas e antigas dessas criaturas, ouvindo playlists baseadas nelas e assistindo documentários sobre sons estranhos ouvidos no fundo do mar.

Efeitos colaterais comprovados por euzinha.


Caso tenha se interessado pelo mundo de Marianas, não esqueça de curtir a fanpage, compartilhar este post no facebook e adicioná-lo em suas estantes no Skoob e GoodReads. O livro pode ser adquirido através da SaraivaLivraria Cultura ou pelo site de E. Chérri Filho (melhor preço! VEM, GENTE!).

TRIGGER WARNING: Tentativa de estupro.

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